Inventário de sonhos usados, de Raul Antelo
O livro "Inventário de sonhos usados: Goya plagia Didi-Huberman", de Raul Antelo - um ensaio cuja primeira versão foi seu último curso na pós-graduação em literatura na Universidade Federal de Santa Catarina, na primavera de 2018 – pode ser descrito como “aventura do pensamento” e parte da hipótese de que Goya plagia Georges Didi-Huberman. O seu propósito é explicitar e desenvolver, a partir da obra de Francisco de Goya (1746-1828), uma política da visão, aquilo que Carl Einstein concebia não mais como faculdade, à maneira de Walter Benjamin, em "A faculdade mimética", porém, como exigência, isto é, como aquilo que recusa o visível. Em uma leitura que lida com as artes visuais, a literatura e a filosofia, Antelo propõe que, no problema compartilhado entre todas as artes, não se trata de reproduzir (pois, a rigor, nenhuma arte é figurativa) ou de inventar formas, mas de captar forças.
O AUTOR
Raul Antelo lecionou na Universidade Federal de Santa Catarina e em Universidades do exterior (Yale, Duke, Texas at Austin, Maryland, Leiden). Presidiu a Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC) e recebeu o doutorado honoris causa pela Universidad Nacional de Cuyo. É autor de vários livros, dentre eles, Maria com Marcel: Duchamp nos trópicos; Archifilologías latinoamericanas; A ruinologia; Visão e potência-do-não; A máquina afilológica; En muerte: miniaturas urbanas; Azulejos. Lo transvisual y la arqueología de lo moderno e Modernismo múltiplo. Editor de Mário de Andrade, Jorge Amado e João do Rio, preparou, em colaboração, Lirismo+Crítica+Arte=Poesia, Um século de Pauliceia Desvairada.
Inventário de sonhos usados: Goya plagia Didi-Huberman
202 páginas
16 x 23cm
Edição e revisão: DENNIS RADÜNZ
Projeto gráfico: AYRTON CRUZ
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